Sendo considera a
enfermidade mais antiga do mundo, a hanseníase tem cura, mas até hoje ela
representa um grande problema de saúde pública em nosso País. A Hanseníase é
uma Doença tropical negligenciada,
infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta principalmente por meio de
lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força
nas mãos e nos pés. É transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e
prolongado entre as pessoas. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de
exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico.
A
doença acometeu a humanidade por centenas de anos sem que houvesse tratamento,
o que provocou muita discriminação e isolamento dos pacientes. No entanto,
atualmente existem antibióticos bastante eficazes contra a hanseníase, que pode
ser tratada e curada, sem que o paciente precise se afastar da sua rotina.
Quanto mais rápido o paciente iniciar o tratamento adequado, mais rapidamente a
doença deixa de ser transmissível e menor as chances de surgirem incapacidades
físicas. Por isso, é muito importante a conscientização da população e dos
profissionais de saúde visando ao reconhecimento rápido e do maior número de
casos precoces da doença. O terapia atual é feita entre seis a doze meses a
base de medicamentos.
O
Brasil vem se mantendo em segundo lugar mundial no número de casos novos de
hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia. De
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, 150 países
contabilizaram 210.671 novos casos da doença, o que corresponde a 2,8 casos a
cada 100 mil habitantes. No Brasil, no mesmo ano, foram detectados 26.875 casos
novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil habitantes. Entretanto, há uma
heterogeneidade dos números nas regiões do país. Os estados do Mato Grosso,
Tocantins, Maranhão, Pará, e Piauí são os que apresentam os maiores índices de
casos da doença.
Anualmente,
em janeiro, são promovidas ações de conscientização sobre a hanseníase para
marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no último domingo do
mês. Conhecido como Janeiro Roxo, a iniciativa é apoiada pela Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do Departamento de Hanseníase.
A iniciativa busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de
informações especializadas e conscientização da população sobre sua gravidade,
bem como a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo para
a redução do preconceito acerca da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde de Praia Norte -TO, convida a todos a se unirem em prol dessa campanha de combate e prevenção da Hanseníase.
Fonte: Portal Antônio Veras
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